01/04/2009

Dissertação e pensamentos sobre a merda!


Dissertação e pensamentos sobre a merda! Ou, se preferir, troque a palavra MERDA por POLÍTICA (os).

Quando o inesperado ocorre, utiliza-se na forma "Dar merda" e suas derivações "Deu merda" ou "Sabia que ia dar merda", a interjeição "Que merda", o imperativo "Vá a merda" e o adjetivante "Mas isso é uma merda mesmo", só para citar alguns.
Outra utilização bastante comum na lingua portuguesa quanto ao seu aspecto adjetivo é quando utilizada no sentido de comparação ou metáfora, como "Parreira? É um técnico de merda", ou "Só tem merda nessa seleção", ou "O Ronaldo Gordo tá uma merda, puta merda!", ou "Esse artigo só fala merda".
Quando utilizado como substantivo, normalmente representa o excremento humano, a bosta, vulgo cocô.

Aspectos Físicos

Em circunstâncias normais, a cor da merda pode indicar a saúde da flora intestinal do infeliz. Uma outra característica física notável é a aparição por abiogênese de grãos de milho e cascas de feijão, por mais que o indivíduo não coma desses alimentos há meses.
Seu estado físico costuma ser sólido, mas pode variar, desde sólido pedra (prisão de ventre), até o líquido (o famoso caldinho).
O seu cheiro é bem peculiar, entre insuportável e catinguento. Fezes de animais, principalmente seres humanos, que possuem o hábito de comer qualquer porcaria, costumam ter um odor que desafia a resistência humana e o bom senso. Principalmente quando largadas displicentemente em calçadas. Que merda!
A merda dos outros animais não chega a tal nível de fedor.

Estudos e pesquisas

A merda é um grande mistério que fede muito. Contemplo agora este pedaço de mim, boiando sobre as águas calmas do vaso sanitário, e medito: decifra-me, ou te devoro! A merda está ligada a mim e estou ligado a ela desde o começo de minha vida. Nem um só dia passei sem ela ou ela deixou de passar através de mim. E isso me leva à conclusão de que não há solidão, quando há um merda por perto.

Biodiversidade

Assim como os merdas que escreveram esse artigo, as merdas também são diferentes entre si, com a vantagem de que não existe merda boiola (Ufa, ainda bem, você já se imaginou cagando pra dentro?). As bostas podem ser divididas em várias categorias. Então, como dizia Jack o Estripador, vamos por partes.

1- Cor

As merdas são como os camaleões: mudam de cor, conforme as circunstâncias. Com a vantagem de que não andam pelas paredes, a menos que se cague no ventilador.
O Arco-íris da merda começa com aquele marrom clarinho, quase amarelo. É uma merda pálida, cor de palha, e combina com cuecas e papel higiênico de tom pastel.
Depois vem um marrom desbotado pouco firme. É o tom intermediário entre o palha e o marrom cocô. Este sim é o tom clássico da merda cuniversal. Na roupa, no carro, na gravata ou no papel de presente, o marrom cocô é inconfundível.
Carregando um pouco mais no tom, vem o marrom queimado, tipo moreno jambo e um pouco mais acima vem o preto total, aquela merda que costuma grudar na pele, na privada, no papel e - algumas vezes - debaixo da unha.
Há também algumas variações interessantes, como a merda com passas e a merda com milho verde. Parece um panetone. A base costuma ser o marrom desbotado, com apliques de pontos pretos ou amarelos, dependendo do gosto de quem caga.
As merdas híbridas são raras e nunca se registrou nenhum caso de merdas listradas.
Por fim, vem à merda nacional. É uma massa incomum e apresenta um tom verde e amarelo. Normalmente aparece durante o horário eleitoral gratuito, na TV.

OBS: Também existe a merda rosa, caso raro, quando você toma muito Nesquik de morango (aviso,nao tentar retomá-la)

2- Consistência

A merda, assim com os peitinhos das garotas, diferenciam-se também pela consistência. Pra você que é burro ou está em recuperação, consistência significa concordância aproximada entre os resultados de várias medições de uma mesma quantidade. Em suma, as merdas podem ser Sólidas, Líquidas ou Gasosas.
Sólidas: Dividem-se em duras, moles e médias, assim como as escovas de dente. As moles são aquelas que você caga e nem sente. Escorrem como um carinho. Já as médias requerem algum esforço, mas, em compensação, não são como as duras, que além de exigir muita veia estufada no pescoço, ainda nos lançam num dilema atroz: se parar pra respirar ela sai ou volta?
Líquidas: Estas são molhadinhas destemidas e aparecem durante as caganeiras. Praticamente mija-se pelo rabo. São tão rápidas e eficazes que sempre nos surpreendem. Você pensa que só peidou e quando olha, o vaso está cheio de merda!
Gasosas: São os famosos peidos. Engana-se quem acha que peido é peido. Assim como o vapor é a consubstanciação da água, o peido é a evaporação da merda.

3- Cheiro

Cheiro de bosta é que nem buceta mijada: a percepção do cheiro peculiar faz logo a gente sair de perto.
O cheiro também é muito variado, isso por que alguns cientistas e até vocês que estão lendo este artigo já devem ter notado que entre uma cagada ou outra, o banheiro permanece inodoro, mas, em compensasão, em outras cagadas o banheiro fede tanto que a
defesa civil tem que interditar e desinfetar a sua casa.


4- Comportamento

As merdas são imprevisíveis! Assim como as mulheres, não é possível prever o comportamento das merdas. Se você acha que vai peidar, acaba se cagando todo. Outras vezes, tem plena convicção que deseja cagar e então, só peida. É um paradoxo.

Como Evitar Uma Merda

Exemplos práticos de como escapar de uma situação de merda.
Leiam com bastante atenção, pois trata-se de uma lição de vida.
Acredito que, ao cagar, a maioria de vocês já tenha molhado a bunda na água fétida que o cagalhão levanta ao cair na água do vaso. Todos, ainda que intuitivamente, já devem ter feito uso de alguma técnica para evitar o "Efeito Tchbum".
Então demonstraremos aqui alguns métodos conhecidos junto com suas vantagens e desvantagens.

Método 1

Posicionar o rabo o mais próximo possível da tábua, deixando o saco (caso você tenha) esmagado sobre a mesma. Assim, a barrola fedorenta desce rolando pela louça. Com a queda amortecida, o projétil mal-cheiroso não causa o "efeito tchbum".
Problemas:
a) A merda deixa um rastro na louça (tal técnica consiste em, literalmente, "jogar um barro na louça"). Sobre o ponto de vista estético, foda-se! Além do mais não é o macho da casa que vai limpar a barrolinha (no máximo, dá pra tentar desfazer a trilha pastosa com jatos de mijo de alta pressão). Mas aquele filete marrom pode vir a feder mais tarde. E, no caso de jogar um barro na casa da namorada ou dos sogros, pode pegar mal se alguém entrar depois de você.

b) Se a pontaria for mal calculada, o toletão pode raspar na tábua e cagar a porra toda. Neste caso, é de bom grado limpar depois de terminado o serviço. Até porque na barreada seguinte, o cagão corre o risco de esquecer e sujar o saco na própria merda que lá ficará, o que seria, convenhamos, bastante desagradável.

c) Dependendo das condições de temperatura, pressão e úmidade do tolete, existe a possibilidade do barro simplesmente “colar” na louça alí se alojando e não mais saindo. Caso isso aconteça com você, não entre em pânico, após quatro a dez descargas a bisteca tende a se desprender do vaso, ainda assim, deixando o rastro do problema “a”.

Método 2

Criar um tapete flutuante de papel higiênico. Conhecida como "efeito hovercraft", essa técnica parte do pressuposto que a merda será amortecida ao bater no tapete de papel evitando o "efeito tchbum".
Problemas:

a) Errar na quantidade de papel para menos. Neste caso,vai tudo por água abaixo(ou acima no caso) a água vai bater na bunda de qualquer forma.

b) Errar na quantidade de papel para mais. Neste caso, a privada entope e o cagante passa pela constrangedora experiência de ter de fugir da água com merda que sobe ameaçadora e lentamente privada acima. Pior: na ponta dos pés e segurando a calça pra não cair ainda por cima.

Método 3

Técnica conhecida como "cag'n run". Consiste em cagar no meio da privada e tirar a bunda rapidamente antes que o chafariz barrento atinja a raba. Tal técnica exige reflexo, explosão muscular e uma coordenação motora em nível avançado.
Problemas:

a) Arrancar lentamente. Neste caso, tudo vai por água abaixo (ou acima, no caso) e o rabo é atingido pela água podre de qualquer jeito.

b) Arrancar rapidamente demais. Neste caso, corre-se o risco de tirar o cu da reta antes de a merda se desprender da flor de oríba. Resultado: cocô na tábua, no chão do banheiro ou, pior, dentro da cueca do cagão. Além disso, o cagante pode ser enganado pelo cocô do tipo "dois estágios". Neste caso, o cagante pensa que se livrou do charutão e, sem nada poder fazer, vê uma badalhoca cair dentro da cueca.

Método 4

Está tecnica exige grande concentração, serenidade e controle do musculo retal, ela consiste em não “quebrar a corrente” até a saída total do tolete, o que trasforma a perigosa queda livre do coliformio em uma segura descida de rapel até a superfície da água, quebrando sua tensão superficial suavemente e evitando o "efeito tchbum".
Problemas:

a) Se houver merda demais, o cagão pode acabar atravessando de mal jeito o porta-aviões na privada causando o seu entopimento. Pode ainda alcançar muito cedo o fundo do vaso, deixando a merda sem espaço para descer e a forçando a descer lateralmente, inclinando-se para frente e deitando-se suavemente na louça... O problema é que ela tem o mal hábito de dar uma “lambida” no saco do cagante durante a envergada.

b) Se não houver merda o bastante para uma descida segura, o defecante passa por humilhantes segundos de angustia, com a grande quantidade de merda pendurada perigosamente no seu cu, podendo se desprender a qualquer instante. Tudo o que ele pode fazer, é esperar tristemente pela queda do jumbo 747 e a consequente subida do caldo maldito.

Método 5

Subir na privada e ficar meio que de pé e mirar certinho, o toletão caira na água e você não será atingido no fusquete pelo esguicho da morte.
Problemas:

a) Errar a mira e borrar a calça, a tampa do vaso, o chão, em suma: Tudo o que estiver pela frente...

b) Por causa do seu peso corporal, a privada pode quebrar, e poderão ocorrer coisas muito piores que uma água fétida batendo na sua flor-de-oriba!!

c) Escorregar da privada, causando assim, desde uma batida do saco na louça do bocão e até mesmo a merda cair fora do campo.

Método 6

Conhecido por: "RelhotoPistol". Consiste em cagar um relhoto de cada vez. Tem de ser devagar, senão vai haver "efeito tchibum". É preciso boa capacidade retal. Mas atenção, as caganitas teêm de ser pequenas.
Problemas:

a) Cagar tudo duma vez e molhar o zérinho.

b)Cagar um relhoto de cada vez e depois não ter mais vontade de defecar.

Método 7

Popularmente conhecido como "Gelacoxa", esse método é basicamente cagar sem a tampa abaixada, sentado diretamente na louça externa. Assim, seu perseguido está próximo o suficiente da água pra rapadura mal-cheirosa não causar o efeito "tchibum".
Problemas:

a) Você dar um ataque de bixisse com o gelado da louça e a merda voar pra tudo quanto é lado.

b) Escorregar as mãos e assim perdendo o apoio, causado o efeito Reversal Russa, onde VOCÊ molha a bunda na água.

c) Acontecer o problema B e você ficar entalado na privada.

Opiniões de Religiões, Ceitas e Pessoas sobre a Merda

"Toda MERDA submersa tende a subir e espanar a água no seu rabo. É a terceira Lei de Newton (Ação e Reação) merdificada"
Leis Newtonianas

"MERDA acontece."
Taoismo

"Se a MERDA acontece, não é realmente Merda. Medite a respeito"
Budismo

"Se a MERDA acontece, é porque é a vontade de Alá"
Islamismo

"Por que essa MERDA sempre acontece com a gente?"
Judaísmo

"Essa MERDA já nos aconteceu antes, é nosso carma"
Hinduísmo

"MERDAS acontecem porque você usa camisinha!"
Igreja Católica

"MERDAS' acontecem... Rama Rama"
Hare Krishna

"MERDA não existe. É um golpe de marketing criado pelas religiões para que os ingênuos sejam obrigados a comprar o papel higiênico sagrado deles"
Ateísmo

"Nada como uma boa MERDA... Eu quero é mais."
Hedonismo

"Talvez a MERDA exista, talvez não. Se a MERDA existir nossa mente limitada não poderá concebê-la"
Agnosticismo

"Ah... E também não há forma de entender esta MERDA e nem mente humana capacitada para tal"
Agnosticismo tentando se safar mais uma vez

"Vamos fumar essa MERDA..."
Rastafarianismo

"O Big Bang é uma MERDA!"
Criacionismo

"E deus é uma MERDA!"
Evolucionismo

"MERDA aconteceste porque Satanás induziu-te a fazê-la, mas o Senhor pode liberta-la dela"
Evangélicos

"A MERDA não existe como algo eterno. Ela é apenas algo inferior e irá reencarnar em uma MERDA melhor. Pode até virar perfume francês"
Espiritismo

"Até nossa MERDA é ariana e superior!"
Nazismo

"Esta MERDA virará ouro!"
Alquimitas

"traz u charuto i a pinga pr'essa MERDA i vamu saravá!"
Umbanda

"A MERDA se desintegra, corre pela descarga e volta a ser a mesma MERDA de sempre"
Teoria da Relatividade

"Tira as sandálias de teus pés, pois pisaste em MERDA alí atrás"
Deus no monte sinai

"Esta MERDA é minha!"
Egoísta sobre prisão de ventre

"Esta MERDA é toda vossa!"
Pessoa generosa sobre diarréia

"Isto até pode ser uma MERDA, mas é nossa MERDA! Melhor do que a MERDA dos argentinos"
Brasileiro patriota

"Vamos queimar esta MERDA!"
Inquisição

"Toda MERDA que desce, é porque tinha que descer mesmo."
Aristotéles

"Se não podem comer pão, que comam MERDA"
Maria Antonieta

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